Equipamentos de ventilação não invasiva, por meio de máscara, cânulas ou dispositivos nasais, são os mais comuns para administrar o oxigênio do paciente. Mas eles não estão prontos para atender a necessidade de fluxo alto de oxigênio. Os pacientes com insuficiência respiratória aguda têm elevadas taxas de fluxo inspiratório, que variam entre 30 e 120L/minuto, o que excede o fluxo máximo da maioria dos dispositivos encontrados no mercado.
A oxigenoterapia nasal de alto fluxo (ONAF) é uma técnica que fornece oxigênio aquecido e umidificado, controlada com fluxo médio de 60L/minuto pela própria cânula nasal. De acordo com estudos divulgados pela Scielo Brasil, na última década, o uso da ONAF tem sido considerado em pacientes com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica reincidente. Relatos sugerem que a ONAF pode também ser utilizada para intubação segura e para prevenção de insuficiência respiratória aguda após extubação.
Um dos benefícios de contar com o Tecme é a oxigenoterapia de alto fluxo aplicada ao uso do ventilador nas instâncias prévias e posterior à ventilação mecânica, o que promove uma assistência não invasiva à oxigenação. Os efeitos são semelhantes ao CPAP, embora constituam em sistema aberto, o jorro de fluxo utilizado gera resistência expiratória, criando certo grau de pressurização na via aérea superior, equivalente a níveis de CPAP de até 5 cmH2O, com efeito fisiológico semelhante.
O Tecme permite levar diretamente à nasofaringe um elevado fluxo de ar (administrado até 80L/minuto), melhorando a depuração de dióxido de carbono, a ventilação alveolar, lava e reduz o espaço morto, gera pressão positiva expiratória final e proporciona maior conforto do que o obtido com oxigênio frio e seco – que produz irritação e ressecamento da mucosa.
A umidade elevada é a chave da tecnologia, pois permite tolerar os fluxos administrados e evita a alteração dos mecanismos de limpeza e defesa das vias aéreas. Durante o período de desmame, facilita o alívio da inflamação das mucosas laríngea e traqueal, o que evita falhas pós-extubação.
A oxigenoterapia nasal de alto fluxo também previne a intubação em pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRA) hipoxêmica reincidente; e previne a IRA após extubação e a subsequente reintubação na unidade de terapia intensiva (UTI) clínica ou após cirurgia.
Outras importantes indicações para a ONAF estão sendo pesquisadas, mas já existe evidências claras de benefício clínico como a pré-oxigenação antes da intubação de pacientes gravemente hipoxêmicos, IRA hipoxêmica reincidente em pacientes imunocomprometidos e oxigenação para assegurar broncoscopia flexível segura.
No vídeo estão os detalhes do sistema de umidificação do Tecme e se quiser conhecer mais sobre esse e outros diferenciais que fazem do equipamento ser único na categoria, converse com um especialista da Cardiovent, representante oficial no Brasil.
Fonte: https://www.scielo.br/j/rbti/a/BNtFXMdJV38779qW53fVj7D/?lang=pt
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