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ECMO: Suporte respiratório no tratamento da COVID-19

De acordo com o site Medscape, especializado em notícias médicas, cerca de 15 a 20% dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 podem evoluir com formas mais graves da doença, necessitando de terapia intensiva e suporte ventilatório em decorrência da síndrome da angústia respiratória aguda (SARA).





Qual o papel da ECMO (oxigenação por membrana extracorpória) no manejo desses pacientes?


Nos casos de baixos níveis de oxigênio no sangue (hipoxemia refratária) e/ou manutenção do quadro de falência respiratória, a condução se torna ainda mais delicada, pois todas as possibilidades cientificamente comprovadas estão esgotadas.


Terapias de suporte avançado, com evidências ainda não completamente estabelecidas na COVID-19, como a ECMO, devem ser avaliadas. A oxigenação por membrana extracorpória oferece um suporte cardiopulmonar prolongado, onde o sangue é drenado do seu leito nativo (veno-venosa ou veno-arterial) por meio de cânulas, num circuito impulsionado por uma bomba, e devolvido à circulação após passar em um oxigenador por membrana e um trocador de calor. Em outras palavras, a ECMO faz a função do pulmão e coração oferecendo tempo para o organismo responder aos tratamentos.


A adoção da ECMO no contexto da insuficiência respiratória aguda de origem infecciosa viral, tem histórico de sucesso na pandemia da influenza A H1N1, em 2009. Mais de uma década depois, o contexto da ECMO é outro. Existe maior disponibilidade em centros de terapia intensiva, profissionais certificados e experientes, fornecedores especializados como a Cardiovent para dar todo apoio técnico e evidências claras que apontam o seu benefício e tornam seu uso racional.


Fontes • Texto baseado no artigo de Tiago Ribeiro – Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery. Original em: https://blog.bjcvs.org/single-post/2020/04/03/suporte-respiratorio-na-covid-19-qual-o-papel-da-ecmo/

• WeForum.org • Medscape.com

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