IA: a nova ciência por trás do diagnóstico cardiovascular
- Equipe Cardiovent
- 19 de nov.
- 3 min de leitura
Há momentos na história da cardiologia em que a tecnologia não apenas evolui, ela muda o jogo. A integração profunda de Inteligência Artificial (IA) aos sistemas de ultrassom cardiovascular é um desses momentos. E a Philips acaba de transformar essa mudança em realidade clínica.
Combinando EPIQ CVx, Affiniti CVx e novas aplicações de IA aprovadas pela FDA 510(k), a Philips inaugura um novo padrão de ecocardiografia: mais rápida, mais objetiva, mais reprodutível — e muito mais preparada para enfrentar o cenário crescente de doenças cardíacas.
Segundo dados do NIH, a insuficiência cardíaca já afeta cerca de 64 milhões de pessoas no mundo e impõe uma sobrecarga clínica e econômica cada vez maior aos sistemas de saúde [1,2]. Em um cenário de alta complexidade e alto volume, depender exclusivamente da interpretação visual não é mais suficiente. É aqui que a IA faz a diferença.

IA que não promete: entrega. (E entrega em segundos.)
As novas aplicações de IA integradas nos sistemas Philips não são “incrementos tecnológicos”. São ferramentas clínicas objetivas, projetadas para responder a um problema real da prática diária: como analisar centenas de estudos complexos ao dia, sem perder precisão?
Entre as inovações mais disruptivas, destacam-se:
1. A primeira ferramenta automatizada da indústria para pontuação do movimento segmentar da parede
Aprovada pela FDA, identifica alterações como distúrbios da motilidade regional, fundamentais no diagnóstico de doença arterial coronariana, cardio-oncologia e outras condições.
E faz isso em segundos.
Como destaca Dr. Roberto Lang (University of Chicago Medicine), um dos líderes mundiais em ecocardiografia:
“Com a IA integrada à ecocardiografia, automatizamos etapas críticas e aumentamos a confiança diagnóstica em segundos, destacando rapidamente áreas de preocupação.”
2. A primeira quantificação 3D totalmente automatizada dos volumes de regurgitação mitral (RM)*
Uma análise complexa, agora reprodutível e eficiente, permitindo decisões mais informadas para pacientes com doença valvar.
O que isso muda na prática do médico? A resposta é simples: tudo.
✔ Menos variação entre operadores
✔ Menos retrabalho
✔ Leituras mais rápidas
✔ Detecção objetiva de anomalias
✔ Fluxos de trabalho acelerados
✔ Ajuste imediato de condutas
“Interpretar milhares de pontos de dados por exame, diariamente — esse é o desafio real”, reforça Dr. Lang. Automatizar etapas críticas com IA não apenas acelera a leitura: aumenta a segurança, reduz o erro e libera tempo clínico.
IA treinada em vida real, para vida real
Os algoritmos integrados aos sistemas Philips são treinados em grandes bases de dados anonimizadas, provenientes de ambientes clínicos reais — não ambientes simulados.Incluem ainda tecnologias da DiA Imaging Analysis, empresa da Philips com soluções aprovadas pela FDA e CE, agora integradas de forma nativa ao EPIQ CVx e Affiniti CVx.
Isso significa:
mais consistência,
mais acurácia,
mais diagnósticos confiáveis,
para médicos com qualquer nível de experiência.
Além da IA: hardware que acompanha a revolução
A inovação não está só no software. O novo mini transdutor X11-4t, compatível com EPIQ CVx e Affiniti CVx, amplia o cuidado para pacientes menores — incluindo pediátricos de apenas 5 kg — sem perder performance.
Tecnologia pequena no tamanho. Gigante no impacto. Por que isso importa? (E muito.)
✔ Porque pacientes precisam de respostas rápidas e precisas. ✔ Porque consistência reduz reexames, intervenções desnecessárias e tempo de recuperação. ✔ Porque laboratórios de ecocardiografia enfrentam escassez de pessoal e sobrecarga de trabalho. ✔ Porque a demanda por diagnóstico cardiovascular só cresce.
Nas palavras de David Handler, VP Global de Ultrassom Cardiovascular da Philips:
“Ao incorporar IA na ecocardiografia, ampliamos as capacidades diagnósticas e melhoramos a eficiência geral da prática cardíaca, contribuindo para melhores resultados ao paciente.”
A era da ecocardiografia de precisão já começou.
A Cardiovent tem orgulho de trazer ao Rio de Janeiro a plataforma Philips que coloca a IA a serviço da cardiologia, com inovação real, aprovada, validada e orientada para o impacto clínico.
Este não é apenas um novo recurso. É um novo paradigma.
A ecocardiografia deixa de ser interpretação subjetiva e passa a ser medicina de precisão, automatizada, reprodutível e extraordinariamente rápida.
Fontes
